Customizar cadernos.

 

 

Hoje, para variar um pouco, brinquei um pouco com cadernos que por aqui andavam já a algum tempo.

As capas destes cadernos já estavam um pouco estragadas pelo tempo, mas como ainda nada tinha sido escrito nas páginas, decidi dar-lhes uma nova vida.



 

 

 Usei um papel decorativo verde, para a faixa em baixo e a etiqueta. Etiqueta essa que também levou um restinho de papel dourado, podendo assim ser usada para escrever o nome ou outra coisa qualquer.
Um lacinho verde com uma perda, também ela verde e pronto, assim renasceu esta sebenta.

 

 Já a algum tempo que queria experimentar algo do género. Usei caneta branca para os passarinhos e o ramo, caneta prateada brilhante para as flores e caneta metalizada rosa para os corações.
Simples, mas acho que resultou bem.

Este foi basicamente a mesma coisa para o desenho, mas acrescentei uma pequena faixa brilhante onde colei um coração vermelho feito em gesso.
As capas destes dois últimos cadernos tinha desaparecido por isso simplesmente recortei, numa cartolina, um retângulo do tamanho do caderno.

Para aquelas pessoas, estudantes, meninas, que gostam de ter cadernos únicos e divertidos esta é sem dúvida uma boa ideia.

 Este está camuflado no meio das folhas verdejantes. Todo ele é verde, desde a capa ao papel decorativo até as páginas são verdes.

 

 

 Sim, tudo verde, mas em tonalidades diferentes.

Intimidades.

 

"- Este livro parece ser mais intimo."
Foi o que disse a minha irmã ou ver este livro. Talvez pela renda. Sim, acredito que a renda lhe deu um toque mais intimo.

A primeira página, com papel decorado, é um papel que já usei várias vezes, mas continuo a gostar dele. dourado, com arabescos dourados (mas mais escuros).

 

Claro que não podia deixar de dar um toque irreverente a um livro tão intimo, tão formal. Logo as páginas amarelas fizeram dele algo mais original.

Esperança

Vou ser sincera, este livro estava guardado à minha espera, porque tinha uma mancha enorme de cola que, para completar, se tornou amarela. Estava feio, muito feio, parecia um trabalho pouco cuidado.
Claro que acontece pequenas manchas de cola, mas temos de perceber que é um trabalho feito à mão. E quando digo que é feito à mão é 100% feito à mão.
Estes cadernos não são apenas cadernos que compro e depois transformo a capa. Eu compro as folhas, dobro as folhas, eventualmente corto-as para ficarem do tamanho que pretendo, costuro-as, colo-as e por fim, crio a capa.

Não sabia muito bem o que fazer para esconder o caderno e para lhe dar alguma luz. Sim, porque uma capa toda branca, convenhamos é triste.
Quando fui até à caixa onde guardo os pedacinhos de napa, encontrei lá esta napa verde, que como verão combina na perfeição com o interior do caderno. No entanto este pedaço de napa tinha um formato pouco convencional. Já estava com a tesoura na mão para cortar uma tira direita quando uma luzinha se acendeu, E SE?

Ficou perfeito, não ficou?

 

Acrescentei um botão com uns desenhos verdes usando uma fita de cetim preta para fingir que esta o segura.

Eu bem vos disse que a napa combinava na perfeição com o interior do caderno.

E pronto, confirma-se, o verde é sinónimo de esperança.

Roxo

Dois papeis foram usados para esta capa e acho que combinam muito bem os dois. o primeiro é de uma só cor, tem alguma rugosidade, que infelizmente não se vê na foto, o segundo é um papel com arabescos que combina duas tonalidades de roxo. Um dos tons é um roxo/ vermelho que acho que combina na perfeição com o vermelho berrante do papel decorativo interior e das páginas vermelhas deste caderno.

O símbolo que aparece no papel decorativo interior assim como a cor vermelha levam os pensamentos para algo oriental.

Laços e flores

 

Este tecido que parece ter sido bordado a ponto cruz é na realidade um simples tecido estampado.

Estava escondido no guarda-fatos da minha mãe e num dia de limpeza geral, ela percebeu que não lhe iria dar grande uso e claro, antes de lhe dar um rumo pouco glorioso, perguntou-me se eu queria.

Confesso que não gostei muito do estampado do tecido e quando o usei nesta capa, confirmou-se, não gostei do resultado. Dei voltas e mais voltas às gavetas, procurei botões para lhe dar algum brilho, fitas para o decorar e nada. Quando as minhas mãos agarraram a caixa onde guardo alguns pedacinhos de napa, percebi que aquela napa azul tinha o mesmo tom do azul do tecido. Uma única tira de napa a meio da capa iria esconder a rosa principal... duas tiras de napa. E com os lacinhos dei o toque final.

 

 

O papel decorativo interior é o mesmo que usei no notebook das borboletas. 

 

 

Sim, um dos laços caiu. Mas isso não volta a acontecer, porque agora estão solidamente costurados.

 



Caixas

No outro dia a minha mãe deu-me esta caixa (uma bela caixa de chapéus). Uma senhora, sabendo que gosto de caixas, confiou-lhe a missão de me entregar esta.
Mas qual não foi o meu espanto quando abri a caixa.

Uma bela surpresa. Tinha de tudo. Agulhas, botões, linhas, pérolas, fitas... Tudo coisas que uso nos meus trabalhos!

 

Para os que estão mais atentos, os botões que estão na parte superior esquerda da fotografia já foram usados em alguns cadernos.

Só me resta agradecer esta simpática senhora pelo belo presente.

P.S. : Acho que aquela caixinha azul cheia de ferrugem, que de momento contém os botões, ainda vai sofrer um "makeover" e ganhar uma nova vida.

Borboleta

 

Quem não sabia, fica a saber. Gosto de borboletas.

Este caderno foi feito com um carinho muito especial pois fi-lo para a minha bela sobrinha. Quer dizer, mais propriamente para a mãe e o pai. Para que eles possam escrever nele todos, ou alguns, dos acontecimentos marcantes na vida da pequena borboleta. 

 

Para a capa usei, primeiro um tecido castanho e depois um papel com umas belas borboletas e para poder fechar o caderno uma fita de algodão verde. Sim, eu sei, é uma menina, deveria ser cor-de-rosa e tal e tal e tal... Mas, que tal ser um pouco diferente e fugir dos clichés?

Neste caderno escreve-se em páginas vermelhas.

 

O papel decorativo interior é azul com flores em tons de vermelhos e claro, por lá voam algumas borboletas, chamando assim o tema original da capa.